Fratura do Joelho (Planalto Tibial)
O joelho é a maior articulação de sustentação de peso do corpo. Três ossos principais se encontram para formar esta articulação: o fêmur, a tíbia e a patela.
Todos esses ossos podem sofrer fratura das mais variáveis possíveis de acordo com a energia do trauma.
A fratura do planalto ou platô tibial acomete a parte superior do osso da tíbia.
A maioria das fraturas ocorrem após traumas de grave energia como acidentes de moto ou quedas.
Idosos com pior qualidade óssea (osteoporose) podem fraturar este osso após pequena queda.
Além da fratura, tecidos moles (pele, músculo, nervos, vasos sanguíneos e ligamentos) podem apresentar lesões associadas. Em muitos casos, a cirurgia é necessária para restaurar a anatomia óssea e minimizar o risco de artrose pós traumática, rigidez e limitação funcional.
Os sintomas geralmente são dor, edema (inchaço) e limitação do movimento.
A indicação do tratamento (conservador ou cirúrgico) depende da classificação da fratura, saúde geral do paciente, idade, presença de outras lesões, etc.
Em um indivíduo ativo, a restauração da articulação por meio de cirurgia geralmente é apropriada, pois maximiza a estabilidade e o movimento da articulação e minimiza o risco de artrose.
Em outros indivíduos, no entanto, a cirurgia pode ser de benefício limitado. Preocupações médicas ou problemas pré-existentes nos membros podem tornar improvável que o indivíduo se beneficie da cirurgia. Nesses casos indicamos o tratamento conservador (não cirúrgico).
Após o tratamento da fratura (cirúrgico ou não cirúrgico) será necessário a realização de fisioterapia. Seu compromisso com a fisioterapia e com escolhas saudáveis pode fazer grande diferença na recuperação.